A prefeitura de Dourados, por meio da Coordenadoria Especial de Políticas para a Mulher, realiza no dia 19 de agosto a 1ª Corrida Contra o Feminicídio. O evento é em alusão à campanha “Agosto Lilás”, mês de enfrentamento à violência contra a mulher e será aberta nas modalidades feminina e masculina, em três categorias.
A Coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres de Dourados, Andreia Bonito, alerta para a urgência de combater a violência contra a mulher, em todas as formas.
“Essa corrida tem muita importância no combate ao feminicídio, onde precisamos correr para proteger as mulheres. Então usamos essa metáfora com a corrida, para mostrar que como rede de enfrentamento, precisamos correr, ter atitudes rápidas para que as mulheres não sejam vítimas, não dá para perder tempo”, afirma.
A corrida acontece no dia 19 de agosto, com concentração às 15h, na Praça Antônio João, e a largada será às 16h. O percurso de 5 km segue pela avenida Marcelino Pires, até a Havan, retornando pela mesma avenida até o ponto de chegada, também na Praça Antônio João.
Serão três categorias, Geral, 60+ e PCD, todas nas modalidades feminina e masculina. Os 100 primeiros inscritos irão receber medalha de participação e haverá troféu para os vencedores de cada categoria.
A inscrição deve ser realizada de forma on-line, clicando aqui. O valor simbólico é 1 lata de leite em pó ou 1 kg de bolacha que serão destinados para instituições que atendem mulheres vítimas de violência;
Na ocasião haverá apresentações culturais e serviços prestados voltados à saúde e resgate da autoestima das mulheres.
Com realização da Prefeitura de Dourados e Coordenadoria Especial de Políticas para a Mulher, o evento conta com o apoio da Semas, Fundesporte, Funed e Incorporadora São Bento.
Participam também órgãos e instituições que se comprometeram no desenvolvimento de projetos de prevenção à violência contra a mulher, como a Delegacia da Mulher, Ministério Público, Guarda Municipal, Projeto Acalanto, Secretaria de Saúde, Secretaria Estadual de Educação e IFMS.
Também participam os equipamentos da Assistência Social, Cras, Creas e CCPCD, Viva Mulher e Associação de Venezuelanos para tradução dos serviços e informações que serão prestados, tornando assim a ação inclusiva para as mulheres imigrantes.