O sotaque castelhano atrapalha a pronúncia perfeita, mas a palavra soa com clareza aos ouvidos: pressão.
De Arrascaeta e Maxi López iniciaram 2019 com o carimbo da esperança de Flamengo e Vasco, respectivamente. Dois meses depois, porém, estão longe do protagonismo esperado e disputam os holofotes neste sábado, às 19h (de Brasília), no clássico válido pela terceira rodada da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca.
Pelo investimento e pelo que ainda não fez vestindo vermelho e preto, Arrascaeta vive situação mais delicada. Jogará com maior liberdade e terá a chance de encantar um torcedor que se apega a lampejos nas sete partidas em que esteve em campo.
Já com Maxi López, a cobrança acontece de outra forma, diante do seu desempenho em 2018, que agora não consegue repetir. Com apenas um gol este ano, marcado em cobrança de pênalti, tem sido coadjuvante no invicto campeão da Taça Guanabara.
Rendimento discreto e similar, por sinal, de uruguaio e argentino. Ambos foram titulares cinco vezes na temporada, marcaram um gol e são separados por poucos minutos em campo: 427 a 421 a favor de Maxi.
Pela frente, terão 90 minutos para mudar o rumo de um 2019 ainda marcado pela interrogação.