Nos sete primeiros meses deste ano, a agropecuária registrou uma participação de 11,09% na geração de empregos no mercado de trabalho formal em Mato Grosso do Sul. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) que apontou um saldo de 3.484 novas ocupações no período.
“A geração de emprego na agropecuária sul-mato-grossense nos primeiros sete meses de 2021 foi superior em duas vezes e meia o número de vagas de igual período de 2020, quando foram oportunizados 1.417 empregos”, explica a analista técnica do Sistema Famasul, Eliamar Oliveira.
Entre as principais atividades do setor, os serviços de apoio à agricultura foi a que mais empregou, participando de 29,85% das vagas, seguido pelo cultivo de cana-de-açúcar com 14,12%, apoio à produção florestal com 10,22% e criação de bovinos, ocupando 9,33%.
“O aumento expressivo traz consigo a fragilidade da base de comparação já que, nos primeiros sete meses de 2020, estávamos no período crítico da pandemia da Covid-19. Mas não há dúvida de que o bom desempenho experimentado pela agropecuária tenha elevado as contratações, portanto o crescimento no número de vagas em 2021 ratifica o resultado positivo do setor”, relata Eliamar.
Dos contratados, 50,72% possuem nível médio completo, totalizando 1767 novas posições na área. Os 49,28% restantes estão divididos entre nível fundamental completo e incompleto e superior completo.
A faixa etária com maior destaque na agropecuária é de 18 a 24 anos com 32,98%, seguida pelas idades de 30 a 39 com 27,32%. Os trabalhadores com 25 a 29 anos ocupam 16,76% das vagas.