O prefeito de Dourados Alan Guedes (PP), anunciou em entrevista ao Ligado Na Notícia e página no Facebook, ‘Tribuna do Povo com o Sidnei Bronka’, na tarde desta quinta-feira (11), o pagamento dos 1.199 servidores municipais que ainda não haviam recebido o salário de forma integral.
Alan conseguiu antecipar, mais uma vez, o pagamento das parcelas dos salários atrasados que não receberam o ordenado referente a dezembro, devido à falta de empenho de verba na gestão passada.
“Estamos injetando na economia de Dourados R$ 5.863.290,40. E conseguimos isso graças aos douradenses que estão em dia com o pagamento do IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano] e ISS [Imposto Sobre Serviço], além de repasses do ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] e FPM [Fundo de Participação dos Municípios]”, destacou o prefeito.
O chefe do Executivo relembrou também que inicialmente o pagamento estava previsto para acontecer em três etapas: 5 de fevereiro, sendo antecipada para 27 de janeiro; e depois, 16 e 26 deste mês. O pagamento foi depositado hoje, no entanto, estará disponível para saque nesta sexta-feira (12).
Ainda durante a entrevista, Guedes enfatizou que independente da gestão, manter a folha de pagamento em dia é questão de compromisso com cada servidor. “Manter a folha de pagamento em dia é uma questão de compromisso, de honra com cada servidor da nossa cidade, independente da gestão”.
Apesar da pandemia da Covid-19 e das restrições para que não haja aglomerações, o dinheiro cai no bolso dos trabalhadores às vésperas do feriado prolongado de Carnaval.
Quanto a isso, Alan enfatizou que a fiscalização será intensificada nesses dias de folga, e pediu para que a população não faça aglomerações.
Atraso no salário
Apesar da administração anterior ter anunciado, no último dia de 2020 que os recursos financeiros para o pagamento dos salários estavam assegurados e a folha já empenhada e liquidada, quando assumiu, Alan encontrou outra realidade. Não havia dinheiro suficiente para o pagamento integral da folha.
Diante da situação financeira do município, o prefeito foi obrigado a reduzir o número de servidores comissionados, que era de cerca de 650. Com essa medida, a Secretaria de Fazenda estima economia de R$ 780 mil por mês.
Houve também a suspensão do pagamento de parte dos fornecedores, de contratos, por 90 dias. Contratos referentes a serviços essenciais como fornecimento de medicamentos não sofreram impactos. Além disso, houve um corte de 25% nas despesas correntes de cada órgão da administração.