A colheita do milho safra 2020/2021 está praticamente finalizada no Sul do Estado, atingindo uma média de 98,3% a 98,8% de área colhida, conforme os dados do Siga MS (Sistema da Informação Geográfica do Agronegócio de Mato Grosso do Sul).
Dourados praticamente concluiu a colheita, já que atingiu os 100%, porém está na lista de cidades com condições de lavouras ruins. Os demais municípios são Itaporã, Douradina, Deodápolis, Angélica, Ivinhema, Glória de Dourados, Fátima do Sul, Vicentina, Caarapó e Juti.
O rendimento na região Sul tem estimativa abaixo de 52 hectares por saca, e o produtor rural Gabriel Manfre, confirmou esse dado ao Ligado Na Notícia. "A safra foi fraca, o prejuízo é bem maior se comparada com a colheita anterior. Dependendo da região, são de 50 a 60 sacas por hectares a menos".
Mato Grosso do Sul
Dados do Siga MS mostram que a colheita do milho safra 2020/2021 está praticamente concluída no Estado, faltando apenas 1% das lavouras a ser finalizadas. A produção foi confirmada em 6,25 milhões de toneladas, o que representa redução de 40,8% da previsão feita inicialmente.
MS esperava colher 9 milhões de toneladas de milho na atual safra, visto que a área plantada passou de 1,895 milhão de hectares para 2,003 milhões de hectares no período de um ano. Além disso, a estimativa também era colher até 100 sacas por hectares, volume registrado na safra anterior.
Segundo os especialistas, essa mudança nos resultados é reflexo dos problemas climáticos incluindo não apenas a seca, mas chuva de granizo. Com isso, a produtividade deve ficar em 52 sacas por hectare (média).
Alguns produtores rurais perderam totalmente suas lavouras devido ao granizo, estiagem e até a geada. Conforme o boletim do Siga, há preferência em gradear a cultura, ao invés de colher, considerando que o custo com as máquinas torna a operação inviável.
As regiões Oeste, Centro, Sul e Sudeste possuem as piores condições das lavouras, e juntas representam mais da metade da área plantada do Estado.