A pandemia da covid-19 permanece e os cuidados para evitar o contágio pelo coronavírus devem ser mantidos e a máscara continua sendo um dos métodos mais efetivos. O uso foi flexibilizado no último decreto municipal que regulamenta medidas de prevenção, com uma ressalva: o uso de máscaras segue obrigatório em todas as unidades de saúde de Dourados.
Apesar de facultativo em ambientes abertos ou fechados de lojas, supermercados, shopping center, o decreto, publicado no dia 14 de março, manteve a obrigatoriedade em pontos de Estratégias de Saúde da Família, postos de saúde, policlínicas, hospitais, clínicas médicas e laboratórios, bem como para pessoas com sintomas gripais e com diagnóstico de Covid-19 confirmado.
Mesmo o item ser obrigatório nesses locais, casos de pacientes que chegam às unidades de saúde sem máscara e insistem em permanecer assim, aumentaram, causando episódios de desconforto entre funcionários e demais pessoas. A ação, nestes casos, é de orientação para que o uso do acessório seja seguido.
De acordo com o diretor da Unidade Básica de Saúde da Cachoeirinha, Felipe Almeida, era feita distribuição de máscaras descartáveis, mas o número de pessoas que chegavam sem o item aumentou muito, o que inviabilizou esse fornecimento. Mas ele ressalta que ainda assim as pessoas não deixaram de ser atendidas. “Procuramos fazer um trabalho de orientação. Seguimos com o atendimento e solicitamos que na próxima consulta, retornem usando máscara”, explica.
Mesmo assim, Felipe explica que a situação está se tornando recorrente e preocupa. “Uma unidade de saúde é, naturalmente, o local onde a possibilidade de circulação de vírus, dos mais diversos, é maior. Por isso a importância de todos usarem máscara sempre. É um meio de proteção para os pacientes, para os funcionários e toda a comunidade”, concluiu.
O secretário municipal de Saúde, Waldno Lucena Júnior, reforça a importância de seguir as orientações. “O uso de máscaras faciais vem sendo indicado pela OMS como parte integrante do conjunto abrangente de medidas a serem adotadas para o controlar e evitar a disseminação do vírus, em ambientes médicos e hospitalares esse uso é primordial”, pontua.