Há um mês à frente da Secretaria Municipal de Saúde de Dourados, o médico Frederico de Oliveira Weissinger, tem enfrentado vários desafios na gestão da pasta. Além das ações para combater a pandemia do novo coronavírus e o novo cenário gerado pela imunização contra a Covid-19, a gestão financeira é uma das preocupações.
O município acumula uma dívida de R$ 727.452,70 com aluguéis de prédios da Secretaria Municipal de Saúde. Levantamento feito pela pasta revela que 26 locais usados para abrigar estruturas estão inadimplentes com seus locatários, sendo que alguns estão sem pagamento desde 2019, como a sede de almoxarifado e depósito de patrimônio e o Conselho Municipal de Saúde.
Já o imóvel onde funciona o Programa de Tuberculose e Hanseníase foi pago pela última vez em dezembro de 2018. “Todas essas dívidas são de 2019 e 2020. Estamos fazendo um levantamento de tudo que ficou sem pagar para iniciar um planejamento para sanar os problemas”, explicou o secretário.
Segundo Weissinger os espaços alugados são importantes para o trabalho da saúde. Locais como os Caps (Centro de Atendimento Psicossocial), Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), unidade do IST/Aids, postos de saúde, são considerados todos primordiais para a população. “Vamos estudar uma forma de negociar”, afirmou.
A secretaria já começou uma reestruturação financeira interna. “Transparência é muito importante, sabemos que há muitos problemas, temos ciência das dificuldades, mas não vamos esconder nada. Porém, nossa função é administrar e achar soluções”, concluiu o secretário de saúde.