Sebastian Gabriel, líder cristão, assumiu oficialmente a presidência do Conselho Municipal da Juventude na semana passada, com a missão de engajar a população jovem no desenvolvimento de Dourados. Ele substitui Auro Soster, conselheiro que até o início deste ano esteve à frente do colegiado.
A defesa pela juventude não é recente na carreira do douradense. À frente do movimento JesusFlame durante os anos de 2016 a 2019, Sebastian se empenhou na consolidação da unidade e no envolvimento dos jovens douradenses em prol da causa social.
Em 2021 a carreira pública levou o gestor administrativo de 25 anos a disputar uma das cadeiras no Conselho Municipal da Juventude de Dourados, importante órgão deliberativo de políticas públicas e fiscalização dos direitos da população com faixa etária entre 16 e 30 anos.
A corrida vitoriosa pela vaga de conselheiro contou com a mobilização do Conselho de Pastores de Dourados, que também ajudou a eleger a chapa com outros 5 membros titulares.
Já neste ano, Sebastian também assumiu uma das cadeiras no Conjuv-MS (Conselho Estadual de Juventude de Mato Grosso do Sul), conquistando ainda um espaço na mesa diretora na posição de vice-presidente. Seu papel no conselho estadual é de representação da juventude localizada em toda região sul.
Confira abaixo a entrevista completa com Sebastian Gabriel
Qual a importância do conselho, na sua perspectiva?
Sebastian Gabriel: O CMJ Dourados – Conselho Municipal da Juventude é o principal canal de diálogo da juventude douradense com o poder público para expor seus anseios e dificuldades. Esse conselho tem o propósito colaborar e propor aos órgãos da administração municipal a implementação de políticas públicas voltadas para a nossa juventude e o cumprimento da legislação que assegure os direitos dos jovens.
Por que importa lutar pela juventude no âmbito político?
SG: Só entende juventude, quem vive ela. É necessário que os jovens entendam a importância de não somente participar desses espaços, mas sermos protagonistas, pois é através deles que decisões são tomadas e que impactam diretamente nas nossas vidas.
A frente do CMJ, como pretende conduzir as discussões e deliberações do conselho?
SG: Como presidente deste conselho, meu objetivo é fazer com que o CMJ Dourados cumpra com o seu verdadeiro propósito: dar voz aos jovens da nossa cidade. Queremos sair do campo da teoria e lutar pelas coisas práticas. Realizaremos rodas de conversas pela cidade ouvindo os diferentes públicos jovens de diversos segmentos, estaremos perto dos jovens das periferias e levamos os anseios e dificuldades da nossa juventude para atenção da administração municipal. Em conversa recente com o Prefeito Alan Guedes e o Secretário Municipal de Governo e Gestão Estratégica, Wellington Henrique, o Gabinete da Prefeitura foi colocado à disposição do CMJ. Tenho certeza que o poder público dará atenção para as demandas da nossa juventude douradense.
Qual a importância de Dourados estar representada no Conjuv-MS?
SG: O CONJUV - Conselho Estadual de Juventude é responsável por políticas públicas de todo MS. Mesmo sendo um conselho estadual, Dourados nunca teve uma participação efetiva. Nesse novo mandato, os jovens douradenses além de ter uma cadeira representada, também terão um vice-presidente douradense, sem dúvidas um grande marco para a nossa juventude. O meu objetivo neste conselho é levar Dourados ao protagonismo e trazer atenção do Governo do Estado aos jovens da nossa cidade.
Qual a maior necessidade da juventude douradense hoje e como enfrentá-la?
SG: São várias as necessidades, mas em conversa com jovens de diferentes segmentos nos últimos meses, são duas que se destacam: educação e empregabilidade. Os nossos jovens estão enfrentando uma grande dificuldade de aprendizado nas escolas devido ao período da pandemia que infelizmente distanciou muito dos estudos. É necessário que seja implantado um programa de reforço escolar para tratar essa necessidade. Em relação à empregabilidade, os nossos jovens estão enfrentando uma dificuldade de se colocarem no mercado de trabalho, ou por não terem uma capacitação ou por não terem experiência profissional. É necessário a disponibilização de mais cursos de capacitação profissional, abertura de vagas para jovens sem experiência e priorização do programa jovem aprendiz.