As vacinas contra a Covid-19 são as únicas formas de controlar a pandemia, reduzindo a quantidade de casos positivos, internações e mortes, porém, apesar da Ciência comprovar a eficácia dos imunizantes, ainda existe gente com medo das eventuais reações e argumentam o fato de que pode se contaminar mesmo depois da imunização.
O Ligado Na Notícia conversou com a dona de casa Sueli Pires, de 46 anos, que relatou ter dúvidas quanto as vacinas disponíveis contra o Novo Coronavírus, e que tomará por ‘obrigação’.
“Eu não tenho uma opinião formada sobre isso, mas tenho medo das reações que a vacina pode causar, a gente ouve todos os dias muita gente falando que não protege cem por centro contra a doença, mas precisarei tomar porque praticamente estão nos obrigando”, afirmou.
Ela também contou que em fevereiro deste ano, apresentou um sintoma da Covid-19: a falta do paladar, e depois, o filho de 12 anos também. No entanto, não realizou o teste para confirmar ou não a doença.
“Meu marido estava tomando um vinho e quando ele abriu a garrafa, não senti o cheiro da bebida. Comentei com ele: ‘não estou sentindo cheiro do vinho’, mas ficou nisso. Ainda fiquei alguns dias sem sentir cheiro de nada. Depois de uma semana, meu filho também disse que não estava sentindo cheiro, mas também não realizamos o teste”, disse.
Eficácia das vacinas
Algumas vacinas chegam a apresentar eficácia de até 95%, no entanto, cientistas já alertaram que os imunizantes, por enquanto, garantem que caso haja a infecção pelo Novo Coronavírus, a pessoa pode desenvolver a forma leve, não necessitando de cuidados hospitalares.
Confira a seguir, a eficácia de cada vacina
Pfizer
A farmacêutica Pfizer, parceira da BioNtech, na última atualização dos resultados afirmou que a sua eficácia é de 95%.
Moderna
A Moderna anunciou no final de novembro que a sua vacina contra a Covid-19 é 94,1% eficaz na prevenção da doença e que é segura.
AstraZeneca
A vacina da AstraZeneca e de Oxford mostrou uma eficácia de 82,4% com um intervalo de três meses entre as duas doses, de acordo com um estudo que reforça a decisão do Reino Unido de espaçar mais o intervalo entre as duas doses, para vacinar o maior número de pessoas numa primeira fase.
As amostras retiradas dos voluntários no ensaio mostraram uma redução de 67% na transmissão após a primeira dose, mostrou o relatório.
Johnson & Johnson
No ensaio com mais de 44 mil pessoas, a vacina evitou 66% dos casos moderados a graves de Covid-19, de acordo com uma declaração da empresa emitida na última semana. Além disso, foi particularmente eficaz na prevenção de doenças graves, prevenindo 85% das infecções graves e 100% das hospitalizações e mortes.
Coronavac
A CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, tem eficácia geral de 50,38%. Esse percentual, segundo o governo, se refere aos estudos feitos no Brasil, que foram realizados com profissionais da área da saúde, mais expostos ao vírus.
Já o resultado de eficácia dos casos leves, em pacientes que precisaram receber alguma assistência médica, foi de 77,96%, sendo que sete pessoas haviam recebido a vacina, e outras 31, placebo.