Mesmo diante dos números de redução nos casos e mortes por Covid-19 depois do início da vacinação em janeiro, ainda há quem duvide dos imunizantes, colocam em dúvida os estudos científicos e, com isso, em Dourados, são em média, 4 mil pessoas que ainda não se vacinaram.
A informação foi repassada pelo secretário-adjunto de Saúde do município, Edvan Marcelo, durante coletiva de imprensa sobre a ‘virada da vacina’ na manhã desta quinta (16), na sala de reuniões da prefeitura.
“Fomos atrás dessas pessoas que ainda não se vacinaram e elas alegam que os patrões não liberaram, ou então, que deixaram de tomar a vacina por causa do laboratório, porque não confia, porque não acredita na eficácia dos imunizantes, são inúmeros os motivos que escutamos”, disse Edvan.
Esse número corresponde ao grupo maiores de 18 anos, que há meses começaram a ser vacinados.
A ação do próximo fim de semana realizado pela prefeitura, em que serão 24h de vacinação contra o Novo Coronavírus, visa justamente atingir esse público que não está imunizado, além dos adolescentes de 12 a 17 anos. Segundo o secretário-adjunto, uma média de 5 mil jovens nesta faixa etária também não tomaram a primeira dose.
A ‘virada da vacina’ espera imunizar pouco mais de 7 mil douradenses entre sábado (18), e domingo (19), no pavilhão de eventos Dom Teodardo Leitz, localizado na rua Coronel Ponciano.
Outro dado apresentado na coletiva é que até o momento, a segunda maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul já imunizou 97,83% da população com a primeira dose e 63% com a segunda dose ou dose única.
Eficácia das vacinas
Edvan também chamou atenção para a eficácia dos imunizantes usados no Brasil. Segundo ele, tomar a dose de reforço, atualmente aplicada em idosos e pessoas com comorbidades graves, “se faz necessária porque depois de cinco, seis meses, o próprio corpo vai perdendo a capacidade de produzir anticorpos contra a Covid-19, o que não significa que a vacina não é importante, é ineficaz”, pontuou.