Em uma reunião na prefeitura de Dourados, a CCR MSVia anunciou os planos para a construção de um novo trevo na altura do km 258 da BR-163, a partir de outubro. A obra se soma a outras duas para melhorar o tráfego da rodovia até o perímetro urbano. “É importante destacar que o novo trevo casa tanto com a duplicação da Coronel Ponciano como com a obra do Estado na MS-156. Todo o projeto foi pensando para melhorar o tráfego, dar agilidade e principalmente segurança aos condutores”, afirmou o prefeito Alan Guedes.
O gerente de Engenharia da CCR, Gustavo Alves, fez a apresentação do projeto e detalhou as etapas que iniciam no próximo mês e seguem até junho de 2022. “Serão R$25 milhões de investimentos e cerca de 130 empregos diretos. A obra, que visa reduzir ao máximo o conflito de velocidades entre o tráfego urbano e rodoviário, vai impactar mais de 225 mil habitantes”, detalhou.
Ainda segundo Alves, esse foi o principal motivo para a inclusão do empreendimento no Termo Aditivo de Relicitação pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
O projeto prevê a construção de um viaduto de 40 metros de extensão sobre a BR-163/MS, no entroncamento da rodovia com a avenida, e a construção de uma rotatória na rodovia MS-156.
Para o inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Mário Rossi, com o viaduto parte dos motoristas não precisarão entrar na rodovia. “Atualmente nós registramos pelo menos um acidente grave por mês nessa região, com o viaduto e todas as alterações do fluxo de trânsito haverá um impacto positivo nos números de acidentes, principalmente os graves”.
A diretora-presidente da Agetran (Agência Municipal de Trânsito), Mariana de Sousa Neto, reforçou ainda que a obra, somada a duplicação da Coronel Ponciano, contempla pedestres e ciclistas.
“A palavra de toda essa revitalização no trânsito é segurança, vamos trabalhar ao lado dos demais órgãos antes, durante e depois, para garantir a fluidez. Estamos ajustando e vamos informar os condutores em cada etapa para que toda população se prepare. Toda adequação será feita para que o impacto seja o menor possível e ao final tenhamos um trânsito melhor”, finalizou.