Dourados zerou nesta segunda-feira (21), a fila de espera por leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Covid-19, e com direito a saldo positivo de uma vaga. Os dados foram divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde.
No entanto, a taxa de ocupação continua acima dos 95%, ou seja, ainda é preciso manter o distanciamento social e fazer uso correto da máscara e álcool em gel.
Pacientes internados em tratamento contra o Novo Coronavírus são 116 – 42 ocupam as enfermarias e 74 em UTIs.
Esses números, bem como a redução da taxa de letalidade pela Covid-19 são reflexos do lockdown. Hoje, a Vigilância Epidemiológica informou que a média móvel de mortes passou de 5,2 para 2, uma redução de 59%. Em dados concretos, respectivamente, na semana epidemiológica 22, primeira com restrições, foram registrados 37 óbitos, e na semana 24,14 mortes.
A melhora também aparece quando comparamos os números de casos positivos no município. Na semana epidemiológica 22, foram registrados 1.475, enquanto na última semana, 24, foram registrados 426 novos casos positivos, isso representa uma redução percentual de 71,1% e, ainda, conforme o Boletim Epidemiológico, houve uma redução de 59% no número de casos graves.
Entre as semanas 19 e 22 (maio) foram mais de 5.233 casos novos confirmados. Pela primeira vez, o município registrou quatro semanas consecutivas com mais de mil casos, na pior semana foram 1.475 casos. Já na semana 23, na última com restrições, foram registrados 960 casos, e na semana 24, foram 426, uma redução de 38,7%.
A redução também pode ser vista na fila de espera por vagas em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). No início das medidas, cerca de 60 pacientes aguardavam a disponibilidade de vagas em leitos de UTI, hoje (21) essa fila é de 3 pacientes, o que representa redução de 95,7%.
Segundo o médico responsável pela Central de Regulação do município, Frederico Weissinger, essa redução se dá por diversos fatores.
“Entre eles está a redução de novos casos, o encaminhamento de pacientes para outros estados, que estão dando suporte a saúde de Mato Grosso do Sul, e a melhora de pacientes que estavam ocupando esses leitos, passando de UTI para enfermaria, e o óbito de outros pacientes”, conta.