Dos sete candidatos a prefeito de Dourados, apenas um ainda não declarou as despesas com a campanha. No portal DivulgaCandContas, Jeferson Bezerra, do PMN (Partido da Mobilização Nacional), aparece com as ‘contas zeradas’.
O candidato não informou se quer quanto recebeu do partido para usar em sua campanha, que tem sido feito nas redes sociais, já que devido à falta de representatividade mínima no Congresso Federal, a chapa que tem como candidato a vice-prefeito, Messias de Souza Vieira, ficou sem tempo no rádio e televisão.
Jeferson, que é proprietário do site ‘MGS News’, também não declarou bem algum, ainda conforme informações do DivulgaCand.
Já os demais candidatos a chefe do Executivo municipal como Alan Guedes, Barbosinha, João Carlos, Racib Harb, Mauro Thronicke Rodrigues e Wilson Matos, consta que, somadas as despesas gerais dos seis, juntas totalizam R$ 476.051,53.
De forma geral, os candidatos têm investido principalmente em materiais impressos como ‘santinhos’, panfletos, o que dá um total de R$ 89.239,50.
Até agora, o que mais contratou esse serviço foi o deputado estadual Barbosinha (DEM), que concentra R$ 41.139.50 (16.57%) do dinheiro investido. As demais despesas são com cessão ou locação de veículos que corresponde a R$ 48.200.30 (19.42%), e gastos com pessoal R$ 46.350.00 (18.67%). No total, o candidato já gastou R$ 248.260,06 de todo o dinheiro recebido que foi R$ 412.500,00.
Alan Guedes (Progressistas), vereador e presidente da Câmara Municipal declarou R$ 17.440,00 com material gráfico, ou seja, o valor corresponde a 42,33% de todo o investimento de campanha. O político recebeu do partido R$ 5.862,50.
O petista João Carlos, o Joca, gastou R$ 4.560,00 com material gráfico, destinando a maior parte do dinheiro que recebeu da legenda – R$ 100.200,00 -, para a produção de conteúdo a serem usados em rádios, televisão e vídeos.
O candidato do Republicanos, farmacêutico e bioquímico, Racib Harb gastou R$ 6 mil com materiais gráficos, isto é, 39% do investimento feito por ele.
Wilson Matos, que também disputa a prefeitura pelo Partido Trabalhista Brasileiro, declarou um total de R$ 43.757.99 em despesas contratadas, e desse montante, R$ 26.100,00 (59.65%), corresponde a produtos impressos.
Já o candidato do Partido Social Liberal, Mauro Thronicke Rodrigues, não investiu em produção de materiais gráficos. O maior gasto que o candidato teve com a campanha, foi com serviços contábeis – R$ 27 mil, o que representa (26,59%) da receita que ele recebeu do partido que foi R$ 300 mil.
Teto de gastos
A Justiça Eleitoral determinou paras as eleições municipais 2020, que acontecerão em 15 de novembro, o teto de gasto de R$ 1.454.769,73, sendo que, quem ultrapassar o limite, pagará multa no valor equivalente a 100% da quantia que ultrapassar o teto fixado, sem prejuízo da apuração da prática de eventual abuso do poder econômico.