A Defesa Civil de Dourados se reuniu com representantes Semafes (Secretaria Municipal de Agricultura Familiar) e Semas (Secretaria Municipal de Assistência Social) para apresentar um projeto elaborado na Reserva Indígena, em parceria UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) através do curso de geografia. A ação busca localizar pontos críticos para elaborar um plano de ação em caso de desastres naturais.
A maior reserva urbana do país une duas aldeias, a Bororó e a Jaguapiru, que juntas somam cerca de 17 mil indígenas. O coordenador da Defesa Civil, Jamil da Costa Matos, explicou que esse é um critério adotado para cumprir a Lei 12.608, que institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, em que um dos pontos está o zoneamento das áreas de riscos.
“Esse é um trabalho que temos feito em parceria com a universidade e que já foi realizado em outros pontos, mas na reserva ainda não havia este estudo. Com isso, nós estamos produzindo este mapeamento que facilita as ações, caso ocorra algum desastre natural”, ressalta.
No levantamento foram listados os principais pontos em comum da reserva, como por exemplo as casas de rezas, a localização dos CRAS (Centro de Referência da Assistência Social, NAM (Núcleo de Atividades Múltiplas), UBS (Unidade Básica de Saúde) e Hospitais. As escolas, pontos de abastecimento também entram na lista, assim como pontos de residência nas aldeias.
“O mapeamento traz um resumo de tudo que pode ser encontrado na reserva identificando até mesmo as principais vias de acesso desses locais, para garantir um atendimento rápido e ágil em momentos de crise”, aponta Jamil.