O MPF (Ministério Público Federal) ofereceu à Justiça Federal, três denúncias contra empresários douradenses apontados como supostos financiadores dos atos em frente ao Batalhão do Exército, em Dourados, desde o dia 2 de novembro.
Os denunciados foram identificados sendo que um atua no ramo de restaurantes e outro é proprietário de loja de insumos agropecuários. Nos autos conta ainda a pessoa responsável pelo CTG (Centro de Tradições Gaúchas) de Dourados, já que ela forneceu o espaço para que os manifestantes durmam em barracas e façam até as refeições.
As denúncias têm como base o artigo 286 do Código Penal, que consiste em “incitar, publicamente, animosidade entre as Forças Armadas, ou delas contra os poderes constitucionais, as instituições civis ou a sociedade”.
O proprietário do restaurante tem fornecido alimentação aos presentes. Já o empresário do ramo agropecuário enviou todos os seus veículos de sua empresa para frente do quartel.
O Ministério Público Federal pede que a Justiça condene os denunciados ao pagamento de danos morais coletivos nos valores de R$ 200 mil para a responsável pelo Centro de Tradições Gaúchas e o dono do restaurante, e R$ 400 mil ao proprietário da loja de insumos agropecuários.
A exemplo do que vem acontecendo em todo o Brasil, a denúncia pede o bloqueio das contas do empresário do ramo de restaurantes no Instagram, pois, segundo a denúncia, uma delas “é utilizada com fins criminosos”.
A reportagem do Ligado Na Notícia procurou a responsável pelo CTG, mas até a publicação desta matéria, ela não retornou o contato. O espaço segue aberto.