Tem início nesta segunda-feira (14), e vai até o próximo dia 18, uma campanha que incentiva a coleta de DNA para ajudar a localizar pessoas desaparecidas. A acontece em todos os estados brasileiros, mais o Distrito Federal.
Em Dourados, o ponto de coleta é na Unidade Regional de Perícia e Identificação, localizada na rua Coronel Ponciano, 835. O telefone para contato é o 67 3416-5614.
A ideia é atualizar os dados de desaparecidos e trazer respostas a famílias, como explicou o coordenador da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Guilherme Jacques.
“A Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas tem como objetivo chamar todas essas pessoas que estão procurando um ente querido que está desaparecido, não importa há quanto tempo, para que procurem os postos de coleta e forneçam o seu DNA. Esse DNA vai ser cadastrado no Banco Nacional de Perfis Genéticos e vai ser mais uma ferramenta que nós vamos utilizar para tentar localizar essa pessoa desaparecida”, ressaltou.
A ação é uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública em parceria com as secretarias estaduais de Segurança Pública.
Segundo o ministério, cerca de 80 mil pessoas desaparecem todos os anos e o exame de DNA é uma ferramenta bastante conhecida para a identificação de pessoas.
Recomendação
Para maior efetividade do cruzamento de dados, a recomendação do Ministério da Justiça e Segurança Pública é que, preferencialmente, os familiares de primeiro grau, como pai, mãe, filhos e irmãos, se apresentem para a coleta.
O DNA do desaparecido também poderá ser extraído de itens de uso pessoal, como escova de dentes, escova de cabelo, aparelho de barbear, aliança, óculos, entre outros.
Todo o material colhido será utilizado exclusivamente para a identificação e localização de pessoas desaparecidas ou não identificadas.
Segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, atualmente, constam cerca de 57 mil boletins de ocorrência de pessoas desaparecidas e não localizadas. Somente nos últimos dois anos, foram incluídos 22 mil boletins no sistema.
Um outro dado, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, aponta que os estados com maior número de registro de ocorrências de desaparecimento são Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.