Durante o encontro dos governadores ontem (7), Reinaldo Azambuja se discutiu com João Dória, governador de São Paulo, a possibilidade do Estado ficar garantido para receber as vacinas contra a Covid-19, que está sendo produzida pelo Instituto do Butantan em parceria com laboratório chinês Sinovac.
O objetivo é elaborar um planejamento para imunização da população e apresentar ao Ministério da Saúde.
“Estados e Governo Federal devem caminhar juntos para que o País saia rápido deste cenário pandêmico e restabeleça a normalidade produtiva e social da vida dos brasileiros", disse o governador Reinaldo.
Dória reforçou que a política de cooperação entre os dois Estados já vem acontecendo em outras frentes e que agora - na questão Covid -, esta união entre é fundamental para reforçar as ações pelo bem do Brasil.
“Segurança pública, desenvolvimento econômico e, sobretudo agora na Saúde com vacinação contra o Coronavírus, são pautas comuns com objetivos iguais”, pontuou.
CoronaVac
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) recebeu na sexta-feira (2), o primeiro pacote de dados referente à CoronaVac. O imunizante pode começar a ser envasado ainda no mês de outubro. Segundo o diretor do instituto, Dimas Covas, a previsão é de que um número significativo de doses seja entregue ao Ministério da Saúde até dezembro de 2020.
Com este cronograma, o Brasil pode ser um dos primeiros países a usar uma vacina em massa contra o Covid-19, mas que, segundo Covas, a aplicação do medicamento na população deverá ser feita pelo Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, “cabendo ao Butantan somente a testagem, produção e entrega da imunização registrada”.
A expectativa do Governo de São Paulo é produzir 46 milhões de doses da CoronaVac ainda em 2020.