Flordelis e o marido, o pastor Anderson Carmo, morto na casa da família — Foto: Reprodução/ Facebook
A deputada federal Flordelis prestará depoimento na manhã desta segunda-feira (24) na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) como testemunha do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo. Por volta das 8h30, um dos filhos da deputada chegou na delegacia.
Apesar de ter a prerrogativa de escolher o dia e local do depoimento, pois é uma parlamentar, a deputada decidiu aceitar o convite nos termos formulados pela polícia.
Anderson foi morto no último dia 16 de junho, na casa onde a família morava, em Pendotiba, em Niterói. De acordo com a polícia, Flávio dos Santos confessou ter dado seis tiros no padrasto. Flávio disse ainda que o irmão Lucas, de 18 anos, comprou a arma usada no dia do crime.
A deputada também pretende conceder uma entrevista coletiva aos jornalistas na próxima terça-feira (25), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
Em declaração postada em uma rede social no último domingo (23), ela afirmou que não acredita na participação dos filhos no crime. E alegou que “acusações não são suficientes para condenar".
Na quinta (20), a Justiça aceitou o pedido de prisão temporária de Lucas dos Santos e Flávio dos Santos Rodrigues pela morte de Anderson. Os dois eram apontados como os principais suspeitos e já tinham sido presos no início da semana por possuírem mandados de prisão por outros crimes.
"Tem gente que estranha eu não acreditar que dois filhos meus são os autores, porque eles confessaram. Eu não quero acreditar e o meu coração de mãe me dá direito à esperança. As confissões não são suficientes para condenar e quem assistiu a entrevista da delegada ouviu ela também dizer a mesma coisa", escreveu Flordelis na mensagem publicada em sua página no Facebook.
No desabafo, ela ainda comentou sobre o sumiço do celular do pastor que está sendo procurado pela polícia e que pode ajudar a esclarecer a motivação do crime. Flordelis, segundo a polícia, é uma das investigadas pela morte de Anderson.
"Vamos aguardar o fim das investigações e do julgamento. É assim que tem que ser. Muitas mensagens me acusam de estar escondendo os celulares do meu marido e do meu filho. Meu Deus! A polícia está à procura deles e eu ficarei aliviada se encontrarem. Meu marido foi assassinado em casa, o local não foi isolado, muita gente transitou e tem transitado por ela. É muito cruel imaginar que eu teria frieza para esconder provas de um crime que eu preciso seja esclarecido logo", acrescentou.
(G1)