Confirmado nesta quarta-feira (15), mais um caso da varíola dos macacos no Brasil, desta vez a cidade é o Rio de Janeiro (RJ), e a informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde daquela cidade.
Com isso, o país soma quatro casos positivos da doença, sendo dois em São Paulo (SP) e um no Rio Grande do Sul.
Sobre a confirmação de hoje, trata-se de um homem brasileiro, de 38 anos, que reside em Londres e chegou em solo brasileiro em 11 de junho, e procurou atendimento médico no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) no domingo (12).
O paciente está com sintomas leves, em isolamento domiciliar e sob o monitoramento da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS-Rio).
Todas as cinco pessoas que tiveram contato com o paciente estão sendo monitoradas, segundo publicou o G1.
A infecção viral já se espalhou por mais de 30 países, incluindo o Brasil. Da mesma família da varíola comum, a varíola dos macacos é menos grave e prevalente, e por isso as chances de infecção de grandes populações é considerado baixo.
Mudança de nome
Após mais de 1.600 casos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) está colaborando com especialistas para adotar um novo nome para a varíola dos macacos.
A iniciativa ocorre depois que mais de 30 cientistas escreveram na semana passada sobre a “necessidade urgente de um (nome para a doença e para o vírus) que não seja discriminatório nem estigmatizante”.
Para o grupo de pesquisadores, que sugeriu o nome hMPXV, há também diversas referências incorretas e discriminatórias ao vírus como sendo africano.
Ainda conforme o G1, até o momento, a doença matou 72 pessoas em países onde ela é considerada endêmica (presente numa região de forma permanente, com números constantes por vários anos), como áreas de floresta tropical na África Central e na África Ocidental.