Hoje, 1 de junho, é o “Dia da Imprensa” e fica a pergunta: O que a classe tem para comemorar? Diante das últimas agressões a jornalistas brasileiros por meio dos seguranças do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e agentes do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência brasileira, o cenário é, no mínimo, lamentável e vergonhoso.
Mas se faz necessário mencionar que a verdadeira imprensa, aquela que não toma partido, que não faz parte do “Consórcio da Velha Mídia”, vem sofrendo duras censuras por parte do atual Governo Federal que se utiliza do STF (Supremo Tribunal Federal) para ditar o que é fake news quando se noticia algo que vai contra o Executivo.
Será que já esquecemos que nas eleições de 2022, um certo ministro — que por motivos óbvios, não vou mencionar —, mandou o então candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, retirar peças publicitárias que associavam o Lula a ditadores como Maduro, e Daniel Ortega, da Nicarágua.
Mas esta semana, a verdade veio à tona depois que o o excelentíssimo presidente da República recebeu em Brasília, com tapete vermelho e muita festa, o seu amigo e ditador, Nicolás Maduro e não só isso, chegou a afirmar que há democracia na Venezuela. Mais uma fake news e cadê a imprensa para desmentir? Está caladinha. Cadê o STF para exigir que o presidente se explique sobre suas declarações num prazo de 48 horas?
Aqueles mesmos que fizeram o L, foram agredidos durante entrevista com o ditador Maduro, e então, bate uma saudade do 'cercadinho da imprensa', das grosserias que o ex-presidente proferia como “Ela quer dar um furo”. Merece repúdio, mas ele nunca mandou censurar veículos de comunicação, nunca impôs uma censura à imprensa que se dedicou a bater nele por quatro anos.
A imprensa neste país não é mais livre faz tempo, e cada dia que este governo fica no poder, isso se torna mais forte e claro. Mas se a emissora/jornal impresso/site/rádio for do lado do Lula, o STF não impõe censura. A imprensa brasileira está nos seus últimos dias e suspiros, esperando que um certo Projeto de Lei seja aprovado para assinar o atestado de óbito.
Neste 1 de junho, não há nada para comemorar, apenas lamentar.
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