Elas não fazem o trabalho sozinhas. Interpretar o mapa de plantio, a velocidade e a profundidade com que a semente é semeada no solo, são algumas das funcionalidades das máquinas agrícolas, cada vez mais tecnificadas e autônomas na tomada de decisão. A operação vai muito além de somente conduzir o equipamento e este é o assunto da editoria #EducaçãonoCampo desta quarta-feira (28).
Com o alto custo de produção, todo cuidado é pouco quando o assunto é otimização do plantio. “O objetivo é sempre ter precisão na semeadura, para que nada seja perdido, com a regulagem na quantidade de sementes e adubos. Se uma semente não cair na terra, a máquina já comunica. E para isso é preciso perfeição no controle do equipamento que só é possível conhecendo detalhadamente as funcionalidades das máquinas agrícolas”, explica o instrutor do Senar/MS, Eliel Campos.
O aluno aprende a definir a velocidade do plantio, a profundidade em que a semente é aplicada na terra, aprendem a fazer avaliação de plantabilidade, por exemplo. Detalhes técnicos que, segundo o instrutor Davi Bambil, mudam constantemente. “Mesmo que o trabalhador já atue na área, é importante atualizar. Os equipamentos com tecnologias embarcadas sofrem alterações todos os meses e existem diversos modelos e marcas com características diferentes”, ressalta.
A manutenção das máquinas também faz parte do conteúdo programático dos cursos de Formação Profissional Rural desta área. “Além da regulagem e do funcionamento, o operador também é responsável pela manutenção e segurança da máquina, identificação de falhas, substituição de peças caso necessário, lubrificação, ajustes do painel, entre outros”, acrescenta Campos.