A Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) firmou um termo de colaboração para a concessão de apoio financeiro para Levantamento do Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio do Estado de Mato Grosso do Sul (SIGA), nas safras: 2022/2023 e safra 2023/2024.
O termo foi assinado pelo secretário Jaime Verruck (Semagro), e o presidente da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso do Sul), André Dobashi. Ainda participaram da reunião o superintendente de Agricultura e Pecuária, Rogério Beretta, e o superintendente de Finanças da Semagro, Edson Gênova.
Conforme o Plano de Trabalho, os recursos servirão para o aparelhamento do serviço e de técnicos que atuam na execução dos trabalhos de campo e escritório de mapeamento de uso e ocupação do solo das culturas de soja e milho nos anos agrícolas de 2022/2023 e 2023/2024.
Pelo termo a Aprosoja ainda deverá também disponibilizar os mapas e relatórios técnicos de culturas de relevância econômica do Estado, entre as quais se destaca algodão, sorgo, milheto, cana-de-açúcar, eucalipto, pinus, seringueira, pastagens e áreas remanescentes de vegetação nativa, nos anos agrícola e civil de 2022/2023 e 2023/2024. Os recursos que serão destinados ao projeto são oriundos de um fundo específico que é o FUNDEMS (Fundo de Desenvolvimento da Soja e milho no Estado).
De acordo com o presidente da Aprosoja-MS, André Dobashi, o termo é de suma importância para que o trabalho de acompanhamento e monitoramento das safras seja cada vez mais assertivo. "Dentro do conceito de sustentabilidade, o SIGA-MS verifica como o produtor vem usando tecnologias para ocupar esse solo de maneira sustentável, racional e incrementando produtividade", explicou.
Dobashi lembra que anualmente as produções sul-mato-grossenses estão aumentando e levando cada vez mais sustentabilidade para o campo. "Nosso projeto é referência no Brasil, porque tem tecnologia de sensoriamento remoto. Trabalhamos junto com a mão dos técnicos que vão in loco às lavouras, observam a cultura e levantam não só o tamanho delas, mas também como as culturas estão se desenvolvendo no Estado. Temos assim um panorama dessa ocupação do solo sul-mato-grossense. Além de ser um radar de tecnologias que estão sendo empregadas pelo produtor. Então o sistema é de suma importância para a sociedade em geral principalmente para o cidadão, não só pela produção de alimentos, mas por roupa, por outros produtos aí que são produzidos pelo agronegócio", destacou.
Modernidade
O secretário de Produção, Jaime Verruck, salientou que o SIGA é o sistema mais moderno hoje do país em termos de acompanhamento de safra. "O SIGA avalia não só a questão da identificação de área plantada, mas também todo o período de evolução da safra, condições das lavouras e limite de produtividade. O sistema permite que se faça o zoneamento de toda a safra agrícola do estado de Mato Grosso do Sul", enfatizou.
Verruck esclarece que o monitoramento é muito importante também na questão da defesa sanitária e avaliação de novas áreas. "O SIGA já mostrou os resultados neste período de toda a expansão que nós tivemos. Mostrou que nós temos um plantio recorde esse ano de soja e permite também a identificação de pragas e comunicação ao órgão de controle de defesa vegetal que caso é a Iagro. Então é um instrumento fundamental para que o Mato Grosso do Sul mostre a sua modernidade e tecnologia" finalizou.