O mercado brasileiro de soja teve um dia lento neta última quarta-feira (26).
O dólar contribuiu pouco para o movimento e a queda de Chicago pesou sobre as cotações.
Houve registro de negócios, mas apenas “da mão para a boca”.
Enquanto alguns produtores seguram o produto o máximo que podem, outros vendem por medo de novas quedas.
As margens seguem apertadas; em alguns casos, negativas.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 134.
Na região das Missões, a cotação estabilizou em R$ 133.
No Porto de Rio Grande, o preço se manteve em R$ 140.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 127.
No porto de Paranaguá (PR), a saca caiu de R$ 139 para R$ 138.
Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 117.
Em Dourados (MS), a cotação diminuiu de R$ 126 para R$ 125.
Em Rio Verde (GO), a saca caiu de R$ 119 para R$ 118.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mistos, em dia marcado por muita volatilidade.
Tecnicamente, o mercado procurou uma recuperação, mas o cenário fundamental seguiu limitando qualquer reação mais consistente.
Os boletins apontam chuvas e temperaturas baixas para os Estados Unidos em parte do cinturão produtor americano.
Em outras regiões, as condições seguem favoráveis ao avanço do plantio. Por enquanto, o mercado de clima não tem indicado motivos para preocupação.
O mercado financeiro segue merecendo atenção dos investidores. Há ainda muita incerteza sobre o futuro dos juros norte-americanos.
Na próxima semana, o banco central daquele país definirá o rumo da política monetária. Hoje, petróleo e dólar recuaram, contribuindo para a volatilidade das commodities agrícolas.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga amanhã as exportações semanais americanas.
A expectativa do mercado é de vendas entre 125 mil e 600 mil toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 2,75 centavos ou 0,19% a US$ 14,14 3/4 por bushel.
A posição novembro teve cotação de US$ 12,66 por bushel, com ganho de 0,75 centavo de dólar ou 0,05%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 7,60 ou 1,74% a US$ 427,40 por tonelada.
No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 52,50 centavos de dólar, com ganho de 0,36 centavo ou 0,69%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,11%, sendo negociado a R$ 5,0580 para venda e a R$ 5,0560 para compra.
Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0370 e a máxima de R$ 5,0740.