Apesar da queda do dólar, a forte alta de Chicago favoreceu as cotações domésticas da soja, que subiram mais um dia no Brasil; Foto: Divulgação/Canal Rural
Os preços da soja tiveram mais um dia de alta no Brasil.
Apesar da queda do dólar, a forte alta de Chicago favoreceu as cotações domésticas.
O ritmo de negócios internos apresentou melhora nesta semana, com maior interesse de compra e novos registros – pouco expressivos – nesta terça-feira.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 183,50 para R$ 185.
Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 183,00. No Porto de Rio Grande, o preço subiu de R$ 190 para R$ 191.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 185,50 para R$ 186,50. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 192 para R$ 193.
Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 173.
Em Dourados (MS), a cotação elevou de R$ 176 para R$ 177.
Em Rio Verde (GO), a saca valorizou de R$ 170 para R$ 172.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em forte alta.
O mercado foi impulsionado pela forte demanda pelo produto norte-americano.
A piora inesperada nas condições das lavouras do país também sustentou as cotações, assim como a disparada do petróleo que sobe quase 4% em Nova York e em Londres.
Além disso, os investidores digerem os primeiros números do Crop Tour. A situação em Dakota do Sul está bem ruim, o que favoreceu os preços.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de soja.
Segundo o USDA, até 21 de agosto, 57% estavam entre boas e excelentes condições (o mercado esperava 58%), 30% em situação regular e 13% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 58%, 30% e 12%, respectivamente.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 110.000 toneladas de soja em grãos para a China, a serem entregues na temporada 2022/23.
A contagem de vagens nas lavouras de soja de Dakota do Sul ficou bem abaixo da média dos últimos três anos e bem inferior à verificada no ano passado. As informações são de participantes que estão acompanhando a “Crop Tour”, realizada pela Pro Farmer. A contagem ficou em 871,40 em uma área de três pés por três pés. A média do estado nos últimos três anos ficou em 1.026,86. No ano passado, a contagem foi de 996,86.
As lavouras de soja em Ohio, no leste dos Estados Unidos, estão se desenvolvendo piores neste ano, na comparação com o ano passado. Em relação à média dos últimos três anos, estão melhores. A contagem de vagens da soja chega a 1.131 em uma área de três pés por três pés, ante 1.038 de média dos últimos três anos. No ano passado, o Crop Tour estimou a contagem de vagens em 1.195 em uma área de três pés por três pés.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 25,75 centavo ou 1,79% a US$ 14,61 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 14,66 3/4 por bushel, com ganho de 24,75 centavos de dólar ou 1,71%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 11,80 ou 2,84% a US$ 427,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 66,92 centavos de dólar, com ganho de 0,57 centavo ou 0,85%.