O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) variou 0,21% em julho, ante 0,59% no mês anterior. O Termômetro CMA previa alta de 0,28%. Com este resultado, o índice acumula alta de 8,39% no ano e de 10,08% em 12 meses. Em julho de 2021, o índice havia subido 0,78% e acumulava alta de 33,83% em 12 meses.
Preços de commodities importantes estão cedendo, refletindo os riscos de um cenário macroeconômico pouco animador. Segundo o índice ao produtor, ocorreram recuos importantes nos preços de três produtos:
Minério de ferro, de -0,32% para -11,98%;
Milho, de -1,21% para -5,00%;
Soja, de -0,80% para -2,05%.
Números além do IGP-M
No âmbito do consumidor, a redução do ICMS da energia elétrica (de -0,34% para -3,11%) e da gasolina (de -0,19% para -7,26%) influenciaram destacadamente o resultado do IPC, que registrou queda de 0,28%. Se não fosse a redução do ICMS, o IPC não teria registrado taxa negativa, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
O estágio das Matérias-Primas Brutas caiu 2,13% em julho, após queda de 0,52% em junho. Contribuíram para intensificação da taxa negativa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (-0,32% para -11,98%), algodão em caroço (2,28% para -14,02%) e milho em grão (-1,21% para -5,00%).
Em sentido oposto, destacam- se os itens bovinos (-3,29% para 4,43%), leite in natura (4,40% para 13,46%) e mandioca/aipim (-4,24% para 8,02%). As informações são da Fundação Getulio Vargas (FGV).