O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,55% em agosto. O Termômetro CMA esperava queda de 0,54%. No mês anterior a taxa havia sido de -0,38%. Com este resultado, o índice acumula alta de 6,84% no ano e 8,67% em 12 meses. Em agosto de 2021, o índice havia caído -0,14% e acumulava elevação de 28,21% em 12 meses. Em termos de cultura, o milho, contudo, registrou aumento de preço no período.
Os combustíveis fósseis foram determinantes para a desaceleração da inflação ao produtor e ao consumidor. No IPA, a gasolina caiu 8,83% refletindo as reduções de preço deste combustível na refinaria, onde está livre de impostos e frete. No IPC, o preço da gasolina caiu 11,62%, devido a redução do ICMS e dos preços na refinaria, afirma André Braz, coordenador dos índices de preços.
A taxa do grupo bens intermediários passou de 0,89% em julho para -0,92% em agosto. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo combustíveis & lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 5,02% para -3,51%. O índice de bens intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis & lubrificantes para a produção, caiu 0,29% em agosto, ante queda de 0,06% no mês anterior.
Milho sobe
O estágio das matérias-primas brutas suavizou a queda em sua taxa de variação, a qual passou de -2,19% em julho para -0,04% em agosto. Contribuíram para este movimento os seguintes itens:
Minério de ferro (-12,94% para -3,80%);
Milho em grão (-4,98% para 1,19%);
Algodão em caroço (-14,45% para 1,34%).
Em sentido oposto, vale citar, bovinos (3,62% para -3,35%), leite in natura (14,37% para 10,84%) e café em grão (0,50% para -0,94%).