A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou na terça-feira (28), que as exportações brasileiras de material genético avícola (incluindo pintos de um dia e ovos férteis) totalizaram 2,325 mil toneladas em fevereiro. Segundo a entidade, o volume supera em 86,2% o desempenho registrado no mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 1,248 mil toneladas.
Em receita, as vendas do mês passado com material genético avícola alcançaram US$ 20,952 milhões. Valor 57,5% maior que o saldo obtido em fevereiro de 2022, com US$ 13,302 milhões.
O saldo também é positivo no primeiro bimestre deste ano, com 4,646 mil toneladas embarcadas no período, superando em 91,8% o desempenho alcançado no ano passado, com 2,422 mil toneladas.
Em receita, o saldo das exportações do primeiro bimestre chegaram a US$ 42,237 milhões. O desempenho é 62% superior ao registrado nos dois primeiros meses de 2022, com US$ 26,079 milhões.
Entre os principais destinos das exportações brasileiras de material genético avícola estão:
1 — México
3,241 mil toneladas exportadas no primeiro bimestre (+339% em relação ao ano anterior).
2 — Senegal
630 toneladas (-27,1%);
3 — Paraguai
402,7 toneladas (-1,9%).
4 — Venezuela
100 toneladas (+1425%).
5 — Colômbia
68 toneladas (+103,5%).
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, avalia que “o setor de genética avícola vem expandindo sua participação internacional gradativamente”. Dessa forma, ele cita que os números atuais servem para reforçar “a posição brasileira como fornecedor internacional para este segmento de alto valor agregado. Neste contexto, os países das Américas ganharam especial importância para a estratégia setorial”.