Representantes de dois blocos do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa) participaram de reunião na manhã desta quinta-feira (18). Ao todo, mais de 70 participantes dos setores público e privado estiveram presentes no encontro promovido pela Divisão de Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O bloco I é composto por Acre, Roraima, Amazonas e Mato Grosso. O bloco V, por sua vez, é integrado por Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS, Rogério Kerber, falou em nome do bloco do Sul.
Nas conclusões, Kerber salientou que as entidades da região sulista sentem a necessidade de um envolvimento maior do Mapa na abertura de novos mercados, tendo em vista o status sanitário de área livre de febre aftosa sem vacinação.
O diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Geraldo Marques, fez uma atualização das principais questões nacionais e afirmou que a busca por novos mercados é um processo lento de negociações.
“Japão já iniciou a análise de risco para o Paraná e o Rio Grande do Sul para carne suína. Temos missões agendadas com o Chile, e estamos avançando com a Argentina e com o Uruguai para colocar a carne com osso no país vizinho”, revelou o integrante do Mapa.
Marques também destacou que o Brasil está avançando no debate sobre banco de vacinas e que já está integrando o grupo gestor do Banco Regional de Antígenos e Vacinas para a Febre Aftosa (Banvaco), que tem a participação de outros países da América do Sul.
Na reunião, realizada por plataforma virtual, o consultor Luís Gustavo Corbellini, apresentou o Programa de Vigilância Baseada em Risco, que vai atuar no alinhamento dos programas de educação e comunicação em saúde animal, na promoção e consolidação da sociedade, no aprimoramento dos mecanismos de vigilância e no fortalecimento do sistema de prevenção e detecção precoce da aftosa.