A próxima safra de grãos pode ser recorde, mas também tende a ser a mais cara da história. Fatores econômicos em um mundo pós-pandemia e reflexos da guerra da Rússia na Ucrânia aumentaram os custos da produção, principalmente quando se fala em insumos e fertilizantes. Nesse sentido, o produtor brasileiro precisa ser criativo para economizar o que pode dentro e fora da porteira. Algumas soluções inovadoras vão ao encontro do uso otimizado da energia dentro da fazenda.
Justamente com foco nesses temas, Sorocaba, cidade do interior de São Paulo, recebeu a quarta edição do “Energy Storage Brazil”. O evento, que termina nesta quarta-feira (5), abriu espaço para painéis e palestras sobre armazenamento de energia e bateria, produção de hidrogênio verde e mobilidade elétrica.
Energia renovável no agro
Diretor de armazenamento de energia da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Peter Salles Geib explica avalia que há “diversas” possibilidade de fazer com que novas fontes de energia ajudem a impulsionar o desenvolvimento sustentável do agronegócio brasileiro. No trabalho de irrigação, a presença da energia solar tende, inclusive, a reduzir custos, explica o especialista.
“Quando você insere uma fonte mais barata, como é a solar, e insere fontes de armazenamento de energia, a produção é otimizada” — Peter Salles Geib
“O custo de operação de geradores a diesel pode inviabilizar a eletrificação dos pivôs de irrigação”, afirmou Salles Geib ao participar do telejornal ‘Mercado & Companhia’ desta quarta-feira (5). “Quando você insere uma fonte mais barata, como é a solar, e insere fontes de armazenamento de energia, a produção é otimizada”, prosseguiu o executivo da ABGD.