O mercado físico de boi gordo registrou preços pouco alterados ontem (1).
De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a semana iniciou com alguns frigoríficos ausentes da compra de gado, ainda avaliando as melhores estratégias de aquisição de boiadas para o curto prazo.
“Algumas unidades ainda contam com a incidência de animais a termo para compor suas escalas de abate, tornando o quadro mais confortável para determinadas indústrias. A demanda de carne bovina durante a primeira quinzena de agosto é um fator importante a ser considerado, podendo motivar alta dos preços no curto prazo”, diz Iglesias.
Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi teve redução e ficou em R$ 314. Já em Dourados (MS), os preços também caíram e ficaram em R$289.
Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT) a arroba de boi gordo teve queda, com, preço de R$ 287. Simultaneamente, em Uberaba (MG), os preços ainda são de R$290.
Finalmente, em Goiânia (GO), os preços do boi também se mantiveram e ficaram em R$ 290 a arroba.
Diferentemente, o mercado atacadista do boi gordo ainda apresentou preços firmes.
A tendência de curto prazo ainda remete a alta das cotações.
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 1,095 bilhão em julho (21 dias úteis), com média diária de US$ 52,170 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 167,292 mil toneladas, com média diária de 7,966 mil toneladas.
O preço médio da tonelada ficou em US$ 6.549,00. Em relação a junho de 2021, houve ganho de 27,4% no valor médio diário da exportação, alta de 5,9% na quantidade média diária exportada e valorização de 20,3% no preço médio
Dessa maneira, o quarto dianteiro do boi fechou com preço de R$ 16,20. Já a ponta de agulha também teve preço igual e ficou cotada a R$ 16,10.
Por fim, o quarto traseiro do boi mantém-se em R$ 21,90 por quilo.