As expectativas para a safrinha em Dourados são boas, isso porque deverá ocupar uma área de 180 mil hectares, segundo o engenheiro-agrônomo, Angelo Ximenes, presidente do Sindicato Rural de Dourados.
A área deve ficar um pouco à frente dos 170 mil hectares cultivados na segunda safra de 2022. O rendimento médio esperado deve oscilar entre 5.400 e 6.000 quilos por hectare, similar ao registrado no último ano.
Com a implantação de usinas de etanol a partir do cereal, o milho ganha destaque em Mato Grosso do Sul. As duas usinas instaladas em Dourados e Maracaju deverão processar 3 milhões de toneladas de milho/ano.
Considerando que o Estado é um polo importante de criação de aves e suínos, que tem como base de sua alimentação o milho, o cereal passa a ser um produto ainda mais importante para a economia regional, pois ao ser transformado em proteína animal, etanol, óleo e DDG´S agrega valor e cria oportunidades.
Angelo Ximenes diz que as expectativas para a safrinha são boas. A produção esperada é de 12,954 milhões de toneladas e o rendimento médio das lavouras deve chegar a 5.900 quilos por hectare.
Com a grande demanda pelo cereal, a lei da oferta e procura deve favorecer o produtor de milho que, em função da maior busca, poderá obter preços melhores e consequentemente maior lucratividade.