Convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira, o lateral-direito Wesley, do Flamengo, participou de entrevista coletiva nesta terça-feira e abordou a emoção do chamado, a disputa por posição e os desafios dos próximos jogos contra Colômbia e Argentina, nesta Data Fifa de março.
O jogador relembrou momentos difíceis na carreira e destacou a evolução que o levou à Seleção. Ele citou a recusa de uma proposta da Atalanta, da Itália, pelo Flamengo, e como encarou a situação.
— Minha vontade de aprender foi maior que minha tristeza. Comecei a evoluir, evoluir, até chegar no nível dos torcedores me pedirem na Seleção. A primeira vez que vi um comentário assim, eu pensei: esse cara está maluco (risos) — disse.
Na Seleção, Wesley reencontrou companheiros de Flamengo, como Gerson, Ayrton Lucas e Matías Viña, o que, segundo ele, tem ajudado na adaptação.
— Quando fiquei sabendo da convocação, foi uma gritaria em casa. Nem ouvi o nome do Gerson. Depois vi que ele também estava e senti um alívio. Peço bastante conselho a ele.
O lateral disputa posição com Vanderson, do Monaco, e destacou a admiração pelo companheiro de posição.
— Em 2021, ele jogava no Grêmio e eu estava na base. Olhava e pensava: quero ser igual a ele. Agora estamos aqui, disputando posição na Seleção, e isso é bom para aumentar o nível.
Wesley também comentou sobre o desafio de marcar Jhon Arias, um dos destaques da Seleção Colombiana.
— Já joguei contra ele bastante vezes. É um jogador qualificado, não pode dar espaço e deixar pensar. Vou dar meu melhor para anular ele.
O Brasil enfrenta a Colômbia nesta quinta-feira, no Mané Garrincha, em Brasília. Na terça-feira, a equipe enfrenta a Argentina, em Buenos Aires.