Em Teahupoo, Polinésia Francesa, a segunda edição do surfe nos Jogos Olímpicos marcou um feito histórico para o Brasil nesta segunda-feira. Com uma performance de destaque, Tatiana Weston-Webb e Gabriel Medina conquistaram medalhas e garantiram um lugar no pódio olímpico, algo inédito para o país no surfe.
Tatiana Weston-Webb, competindo pela medalha de ouro, enfrentou um emocionante duelo com a americana Caroline Marks. A bateria final foi marcada por um toque de drama nos últimos segundos. Weston-Webb, que precisava de uma nota 4.68 para superar Marks, recebeu 4.50 dos juízes, resultando na conquista da medalha de prata. Marks, com uma performance sólida, garantiu o ouro.
Gabriel Medina, por sua vez, disputou a medalha de bronze contra o peruano Alonso Correa. Após enfrentar desafios nas semifinais devido às condições do mar, Medina se recuperou e assegurou o bronze, adicionando uma nova conquista ao seu currículo olímpico.
O surfe, que fez sua estreia olímpica em Tóquio com Italo Ferreira conquistando o ouro, teve sua segunda edição em Paris. O Brasil, que começou a competição com seis surfistas, viu dois deles alcançar o pódio em Teahupoo, subindo ao topo do surfe mundial.
Na final feminina, Caroline Marks começou a disputa com uma vantagem, após pegar um tubo impressionante e obter uma nota 7.50. Tatiana Weston-Webb, por sua vez, teve dificuldade em encontrar ondas favoráveis e, apesar de uma tentativa de recuperação que quase garantiu a virada, a diferença de nota foi pequena demais para mudar o resultado.
Este resultado marca a primeira vez que o Brasil conquista medalhas no surfe feminino e demonstra a crescente força do país no esporte. Tatiana Weston-Webb fez história ao ser a primeira brasileira a ganhar uma medalha no surfe feminino, enquanto Gabriel Medina confirmou sua posição entre os melhores do mundo com a medalha de bronze.