O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, revelou nesta quarta-feira o encerramento do transfer ban imposto pela Fifa, que impedia o registro de novos jogadores. O acordo foi homologado com o Krasnodar, da Rússia, mediante o pagamento referente a Christian Cueva.
Durante uma coletiva de imprensa na Vila Belmiro para marcar os 100 dias de gestão, Teixeira também compartilhou informações sobre a situação financeira do clube. Ele destacou que a folha salarial do departamento de futebol masculino é de R$ 11,5 milhões e que foram quitadas dívidas no valor de R$ 58 milhões.
Além do débito relacionado a Cueva, também foram pagos valores referentes à rescisão do contrato do técnico Fabián Bustos, bem como outras obrigações do exercício do ano passado.
Teixeira explicou: "Havia um déficit passivo de 2023. Estamos relacionando apenas em relação ao exercício de 2023. Tínhamos aquele número de R$ 78 milhões, pagamos R$ 58 milhões e temos um saldo a pagar de R$ 20 milhões. Isso é apenas de 2023. A gestão está pagando outros valores, não apenas de 2023. Há acordos dos mais diversos tipos para honrarmos, e o Santos está pagando."
A folha salarial total do Santos é de R$ 15,5 milhões, considerando também os departamentos de base (R$ 1,8 milhão) e futebol feminino (R$ 746 mil), além de R$ 1,5 milhão destinado ao administrativo e operacional.
Teixeira enfatizou que o clube optou por manter a excelência em sua estrutura administrativa em busca de resultados. Ele afirmou: "Isso demonstra que não estamos fazendo ações por questões políticas, e sim por méritos e envolvendo profissionais que estejam comprometidos com o clube."
Com o fim da punição da Fifa, o Santos está liberado para registrar novos jogadores, o que deve ocorrer até a próxima sexta-feira, para respeitar a abertura da janela provisória da CBF, destinada apenas a atletas que disputaram os estaduais no início do ano.