A Copa do Mundo Feminina de 2023 trará mudanças significativas em relação à premiação e ao reconhecimento das jogadoras. Com um aumento considerável em relação à edição anterior, a premiação para a seleção vencedora será de US$ 15,7 milhões, quase quatro vezes o valor pago em 2019. Além disso, as atletas receberão prêmios individuais de acordo com a fase em que forem eliminadas, em uma prática comum no futebol masculino. A Federação Internacional de Futebol (FIFA) também garantirá às jogadoras as mesmas condições de serviço, acomodações e voos oferecidos aos jogadores das seleções masculinas durante a Copa do Mundo no Qatar.
A premiação total para as equipes participantes da Copa do Mundo Feminina de 2023 será de US$ 110 milhões, equivalente a R$ 527 milhões na cotação atual. Esse aumento expressivo reflete o compromisso da FIFA em valorizar e impulsionar o futebol feminino. Pela primeira vez na história da competição, as jogadoras receberão prêmios individuais apenas por participar do torneio, reconhecendo seu esforço e dedicação.
As 736 atletas inscritas na competição poderão receber prêmios que variam de US$ 30.000 a US$ 270.000, dependendo da fase em que suas seleções forem eliminadas. Essa medida busca promover a equidade entre as premiações masculina e feminina, um objetivo estabelecido pelo presidente da FIFA, Gianni Infantino, que pretende alcançar a igualdade total até 2027.
A Copa do Mundo Feminina de 2023 será sediada na Austrália e na Nova Zelândia, com início em 20 de julho e término em 20 de agosto. Com um novo formato, a competição contará com a participação de 32 seleções. A seleção brasileira feminina, comandada pela treinadora sueca Pia Sundhage, buscará superar seu histórico e alcançar um resultado expressivo. A melhor campanha até o momento foi em 2007, quando o Brasil foi vice-campeão contra a Alemanha. O elenco brasileiro, avaliado como o nono mais valioso entre todas as equipes participantes, buscará fazer história neste ano.
O aumento substancial no valor total da premiação e a introdução de prêmios individuais refletem o compromisso da FIFA em valorizar o futebol feminino e promover a equidade de gênero no esporte. Além disso, a igualdade de condições de serviço, acomodações e voos entre as seleções masculinas e femininas durante o torneio demonstra a busca pela igualdade de tratamento e oportunidades. Com a competição sendo realizada na Austrália e na Nova Zelândia, as seleções terão a oportunidade de competir em um ambiente propício para o desenvolvimento do futebol feminino e escrever um novo capítulo na história da modalidade.