Neymar está prestes a assinar um contrato de dois anos com o Al-Hilal, da Arábia Saudita, marcando sua saída do Paris Saint-Germain (PSG) após seis anos no clube francês. A escolha de um contrato de dois anos não foi aleatória, pois o jogador tem a intenção de retornar à Europa até 2025 e disputar a Copa do Mundo de 2026. Neymar vê a transferência para o Al-Hilal como uma forma de resolver seu impasse com o PSG e receber uma compensação financeira significativa.
Inicialmente, Neymar tinha como prioridade retornar ao Barcelona ou se unir a outra equipe de uma grande liga europeia. No entanto, as dificuldades financeiras do Barcelona e a falta de convicção do técnico Xavi Hernández tornaram essas opções inviáveis. Embora clubes da Premier League, como o Chelsea, tenham demonstrado interesse, o PSG não estava disposto a negociar Neymar por menos de € 100 milhões (R$ 540 milhões) com um possível concorrente no continente europeu. O alto salário de Neymar também se tornou um obstáculo para muitos clubes europeus.
Neymar não vê a transferência para o Al-Hilal como uma "aposentadoria precoce" e acredita que essa mudança pode ser uma ótima alternativa para sua carreira. Ele imagina que pode cumprir um papel importante na Arábia Saudita e, posteriormente, se transferir para uma grande liga europeia sem custos. Seu objetivo é atuar em um país competitivo pelo menos um ano antes da Copa do Mundo de 2026.
Neymar passará por exames médicos e assinará um contrato de duas temporadas com o Al-Hilal. Durante esse período, ele receberá € 320 milhões (R$ 1,7 bilhão), tornando-se o segundo maior contrato do futebol atual, ficando atrás apenas dos ganhos de Cristiano Ronaldo no Al-Nassr.
A transferência para o Al-Hilal encerra a passagem de Neymar pelo futebol europeu, após dez temporadas, e sua estadia de seis anos no PSG. Durante esse período, Neymar fez 173 jogos pelo PSG, marcando 118 gols e contribuindo com 70 assistências. Ele conquistou 13 títulos com o clube, incluindo cinco títulos do Campeonato Francês e um vice-campeonato da Champions League em 2020.