Diretoria do Flamengo mantém apoio a Marcos Braz após confusão em Shopping

Após o incidente envolvendo Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, a diretoria se posicionou a favor da permanência do dirigente no clube. Rodrigo Dunshee de Abranches, vice-presidente jurídico e geral do Flamengo, destacou que a maior parte da diretoria apoia a continuidade de Braz no cargo.

Contudo, a situação não é uma unanimidade no clube. Alguns vice-presidentes e conselheiros manifestaram o desejo pela saída de Braz, mas Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, continua a apoiá-lo. Landim e outros membros da diretoria acreditam que Braz foi vítima de ameaças e que o incidente não deve resultar em sua demissão.

A única possibilidade de Marcos Braz deixar o cargo seria por decisão própria, o que ele já afirmou em outras ocasiões que não fará antes do término da atual gestão, em 2024, e que pretende deixar o clube junto com Landim.

Independente do resultado na final da Copa do Brasil, Marcos Braz permanecerá como uma figura influente no futebol do Flamengo. Ele será encarregado de eventuais reformulações no elenco ou na comissão técnica após a temporada desafiadora de 2023. O técnico Jorge Sampaoli já é visto como fora dos planos do clube para o próximo ano.

O incidente ocorreu quando Marcos Braz estava acompanhado de sua filha em uma loja e foi abordado por três torcedores que se identificaram como membros de uma organizada. Eles criticaram o vice de futebol e pediram a saída do técnico Jorge Sampaoli e de Gabigol.

Segundo relato de Braz, ele foi xingado e, em seguida, ele e um amigo perseguiram os torcedores, dando início à confusão. Após o ocorrido, torcedores do Flamengo se reuniram no shopping em protesto contra o dirigente.

Ambos, Marcos Braz e o torcedor, foram encaminhados ao Instituto Médico Legal para exame de corpo delito. O caso está sendo tratado como agressão e ameaça e ficará sob jurisdição do Juizado Especial Criminal (Jecrim).

Este é o terceiro incidente de agressão envolvendo o Flamengo em menos de dois meses, demonstrando a tensão e os desafios enfrentados pelo clube dentro e fora de campo.