A seleção brasileira, comandada por Fernando Diniz, sofreu uma derrota justa para a Colômbia em Barranquilla por 2 a 1. A análise da partida vai além do resultado, destacando o domínio colombiano e o espetáculo proporcionado por Luis Díaz, que marcou os dois gols da virada.
O Brasil iniciou a partida com um quarteto ofensivo promissor, marcando um gol aos três minutos em uma boa tabela entre Vini e Martinelli. Contudo, essa superioridade durou apenas 20 minutos, pois a Colômbia ajustou a marcação e passou a enfileirar oportunidades.
Os colombianos ajustaram a marcação no meio-campo, com três volantes em superioridade numérica. Borré, James e Diaz encurtaram espaços na saída de bola brasileira. O Brasil perdeu Vini por lesão, um dos principais desafogos, e a Colômbia passou a merecer, no mínimo, o empate.
Luis Díaz foi o destaque da partida, com impressionantes dez finalizações. Ele deu trabalho a Emerson Royal na direita e marcou dois gols de cabeça, proporcionando a virada colombiana. A atuação de Diaz foi um mérito tanto no aspecto coletivo quanto individual.
O esquema tático 4-2-4 de Fernando Diniz deixou o Brasil exposto, sem conseguir torná-lo ofensivo. Faltou controle de jogo com a bola e agressividade na marcação sem ela. A Colômbia foi melhor por cerca de 70 minutos, alcançando sua primeira vitória sobre o Brasil nas eliminatórias.
A Colômbia demonstrou uma finalização contundente, somando 23 chutes, 18 dentro da área e 10 na direção do gol. Essa eficácia ofensiva, uma característica buscada por Diniz para o Brasil, foi evidente no desempenho colombiano.
Após a virada, Fernando Diniz fez alterações táticas, incluindo Pepê de lateral, André de zagueiro com Douglas no meio e Endrick no ataque. Apesar de uma pressão final, não foi suficiente para reverter o placar. A Colômbia mereceu a vitória.
Conclusão: A derrota do Brasil para a Colômbia vai além do placar e destaca as fragilidades táticas, a pressão colombiana e o brilho de Luis Díaz. O resultado levanta questionamentos sobre a abordagem de Diniz e a capacidade da seleção em lidar com adversidades. A Colômbia, merecidamente, conquista uma vitória histórica nas eliminatórias.