A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta sexta-feira (22) a demissão de Dorival Júnior do comando da Seleção Brasileira. Após um ano e 16 partidas à frente da equipe, o treinador foi desligado pelo presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues. Além dele, os auxiliares Lucas Silvestre e Pedro Sotero, assim como o preparador físico Celso Resende, também deixam seus cargos.
Em nota oficial, a CBF agradeceu a Dorival pelo trabalho e afirmou que já iniciou o processo de escolha de um novo treinador.
O presidente da CBF garantiu que a busca por um novo comandante foi iniciada apenas após a decisão da demissão. No entanto, nomes já são ventilados nos bastidores. O italiano Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid, segue como principal desejo da entidade. Outro nome cogitado é o do português Jorge Jesus.
— A partir de agora, vamos trabalhar na busca de um substituto. Aquilo que era colocado que tínhamos contato com A, B ou C, em momento algum passou nem pelo presidente, nem por alguém que o presidente tenha determinado — afirmou Ednaldo Rodrigues.
O diretor de seleções, Rodrigo Caetano, o auxiliar Juan e o gerente de seleções, Cícero Souza, permanecem na CBF.
Dorival Júnior comandou a Seleção Brasileira em 16 jogos, com sete vitórias, sete empates e duas derrotas, registrando um aproveitamento de 58,3%. Durante esse período, a equipe marcou 25 gols e sofreu 17.
A pressão sobre o treinador aumentou nos últimos meses, especialmente após a goleada por 4 a 1 para a Argentina. Com sua saída, o Brasil chega ao quarto técnico desde a Copa do Mundo de 2022. Após a despedida de Tite, a equipe teve Ramon Menezes e Fernando Diniz como interinos antes da efetivação de Dorival.
Os próximos compromissos da Seleção serão em junho, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, contra Equador e Paraguai.