Com menos de um ano para as Olimpíadas de Paris, o cenário está se consolidando para os surfistas que representarão seus países nas ondas desafiadoras de Teahupoo, no Taiti. Dois surfistas brasileiros, Filipe Toledo e João Chianca, já asseguraram suas vagas por meio do ranking da WSL. Além disso, uma terceira vaga ainda está em jogo, dependendo do resultado do ISA Games do próximo ano em Porto Rico.
Filipe Toledo e João Chianca, como os melhores ranqueados brasileiros na WSL desta temporada, garantiram suas viagens para as Olimpíadas de Paris 2024. A terceira vaga, por sua vez, será disputada no ISA Games, e seu destinatário dependerá do gênero vencedor da competição. Paulo Moura, ao explicar os critérios, revelou que se um trio masculino vencer, a vaga extra irá para o terceiro atleta da equipe, que, no caso atual, é Gabriel Medina.
Gabriel Medina, embora tenha terminado a temporada de 2023 da WSL em sexto lugar, tem a oportunidade de garantir a vaga extra nas Olimpíadas se o Brasil conquistar a vitória no ISA Games, em Porto Rico. A recuperação de Medina na décima etapa do tour o posicionou como o terceiro brasileiro mais bem ranqueado na elite. Portanto, uma vitória brasileira em Porto Rico concederá a vaga extra a Medina, contanto que os homens vençam na categoria.
Nas competições femininas, Tatiana Weston-Webb já assegurou sua vaga ao terminar em oitavo lugar no ranking da WSL. Sendo a única brasileira na elite feminina, ela representará o país nos Jogos Olímpicos de 2024. Além disso, a categoria feminina contará com Luana Silva, a melhor ranqueada no Challenger Series, e a próxima campeã nacional de 2023 em Porto Rico. Em caso de vitória brasileira, a vaga extra será destinada à melhor representante do país na competição que ainda não estiver elegível.
À medida que as Olimpíadas de Paris se aproximam, os surfistas brasileiros estão trilhando seu caminho em direção às ondas de Teahupoo. Filipe Toledo, João Chianca e Tatiana Weston-Webb já garantiram suas vagas, e a expectativa está voltada para o ISA Games e as possibilidades que ele traz. Com um sistema de seleção detalhado, a representação brasileira no surfe olímpico está se formando, prometendo um espetáculo emocionante nas águas polinésias em 2024.