Carlo Ancelotti comemora 66 anos nesta terça-feira (4) e não esconde qual seria o presente ideal: uma vitória da Seleção Brasileira diante do Paraguai, na Neo Química Arena, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Em sua primeira partida como técnico do Brasil em solo nacional, o italiano busca também o primeiro triunfo à frente da equipe.
— É o melhor presente que eu poderia ter amanhã. Não há presente melhor do que ganhar o jogo — declarou Ancelotti, em entrevista coletiva na véspera da partida.
A vitória pode vir acompanhada de outro feito significativo: a classificação antecipada para o Mundial. Para que isso aconteça, além de vencer os paraguaios, o Brasil depende de uma derrota da Venezuela diante do Uruguai, em Montevidéu. A equipe venezuelana ocupa a sétima colocação e é a primeira fora da zona de classificação direta.
Com longa trajetória no futebol de clubes, Ancelotti agora vive sua primeira experiência no comando de uma seleção nacional. A Copa do Mundo tem um significado especial para o treinador. Como jogador, ficou fora da edição de 1982 por lesão e viu a Itália conquistar o título. Esteve nas campanhas de 1986 e 1990, mas sem levantar a taça.
Na Copa de 1994, integrou a comissão técnica da Azzurra como auxiliar de Arrigo Sacchi, ex-técnico do Milan. Naquela ocasião, a Itália foi derrotada pelo Brasil na final, nos pênaltis, no Estádio Rose Bowl, em Pasadena.
— É uma experiência única para mim, a primeira vez que dirijo uma seleção nacional. O que me lembro das Copas do Mundo das quais participei em 1986, 1990 e 1994 é que foram experiências muito bonitas e espetaculares. Chegamos muito perto em 1990 e 1994. E agora podemos vencer em 2026, com o Brasil — afirmou.
A partida contra o Paraguai está marcada para às 20h45 (do MS), e a expectativa é de casa cheia em São Paulo. O Brasil ocupa a quarta colocação nas Eliminatórias, com 26 pontos, e tenta confirmar o bom início de trabalho sob comando do treinador italiano.